Tem horas que eu acabo me desanimando com o cenário de games brasileiros. Mas ai aparecem títulos excelentes, uma vez que Dandara, Relic Hunter e agora Dandy Ace, para me provar ao contrário. O título, sob o qual eu já havia escrito uma breve prévia, finalmente está disponível para o público, trazendo um magnífico roguelite. todavia, não houve grandes mudanças em relação de lá para cá.
Com a versão completa, pude mais uma vez finalizar o labirinto do Palácio criado por Lelé. Esse é um duelo reservado para aqueles que sempre carregam consigo um ou mais ases nas mangas.
O show não pode parar
Dandy Ace traz o homônimo protagonista Ace, recluso por seu arqui-rival no Palácio que Sempre Muda, o incompetente prestidigitador de olhos verdes Lelé. Assim uma vez que Ace, suas ajudantes também estão presas neste bizarro labirinto. Usando seu deck de cartas mágicas, Ace irá enfrentar os habitantes deste sítio até chegar em Lelé, que o aguarda ao final deste labirinto mágico.
A jornada não será fácil, pois muitas criaturas habitam levante sítio e várias das salas estão trancadas. outrossim, Ace se transmuta pelo sítio a cada vez que perece durante sua jornada, fazendo que o mesmo tenha que talvez percorrer inúmeras diferentes salas. Cada sala é recheada com novos tesouros e cartas para serem adquiridas ou compradas, mas também repletas de armadilhas e monstros.
Enquanto Ace vasculha os cômodos, ele irá se deparar com figuras que se lembrarão dele em visitas futuras. Isso mostra que, talvez mesmo sendo alguma coisa variável, os habitantes do Palácio não mudam. Tal fator acaba tornando alguns encontros em alguma coisa cômico, uma vez que quando reencontramos Axolângelo e o mesmo reclama por Ace ter vindo novamente zombar de sua arte.
Não tire os olhos do prêmio
Enquanto vaga pelos corredores e câmaras do sítio, inúmeros inimigos – que mais parecem ter saído de um sonho – irão tentar impedir Ace. Com seu arsenal de cartas mágicas, Ace deve limpar o caminho até a saída deste sítio. Dandy Ace traz três tipos de cartas, todas separadas por cores: as cartas azuis são voltadas para habilidades de mobilidade, as roxas para dano e as amarelas para utilidades, uma vez que controle de grupos de inimigos, por exemplo.
O jogador conta com quatro espaços para cartas, podendo equipá-las uma vez que melhor lhe convir. No entanto, é sempre bom manter um firmeza. Eu, por exemplo, sempre deixava a epístola de mobilidade no Shift, as de danos nos botões do mouse e as de controle na barra de espaço. Essa organização me permitia estar sempre controlando a grande tamanho de monstros, atacá-los e ter uma fuga caso a situação esquentasse.
O próprio jogo já implanta esta teoria no jogador logo no prelúdios, já que, quando começamos – ou recomeçamos, no caso de morrer –, sempre encontraremos uma de cada epístola para principiar novamente a façanha. Mas não pense que somente cartas irão fazer com que Ace derrote os estratagemas de Lelé. Em Dandy Ace, o intrépido mágico conta com a ajuda de suas assistentes Jolly Jolly e Jenny Jenny, até mesmo no mundo dentro do espelho.
Um show na vivenda de espelhos
Com a ajuda de suas assistentes, Ace poderá ter uma travessia mais “fácil” pelo Palácio que Sempre Muda, mas zero tão fácil. Jolly Jolly permite que Ace troque os cacos de espelho coletados durante a exploração por melhorias permanentes e diagramas de cartas. As melhorias incluem: mais itens de trato, crédito ao prelúdios de uma novidade rodada, entre outros. Já Jenny Jenny permite que, uma vez a cada término de nível, Ace equipe um item que modificará seu status, sendo provável equipar até três no totalidade.
Quanto mais muito equipado e versado nas combinações, mais fundo o jogador será capaz de ir – não que não seja provável se ir de primeira até Lelé, mas será muito mais difícil com certeza. outrossim, existem chaves espalhadas pelo Palácio que permitem que o jogador faça caminhos diferentes. Cada chave traz um naipe forjado em sua espinha e corresponde ao portão do mesmo naipe, permitindo que o jogador assim explore todo o sítio e revele todos os segredos do Palácio.
Dandy Ace completa toda sua magnífico concepção de jogabilidade com um estilo artístico muito deleitável aos olhos, trazendo um traço muito suave e pouco exagerado com possante influência de animes. uma vez que disse antes, o estilo lembra muito a série Pandora’s Hearts, com sua possante influência no mundo criado por Lewis Carroll para Alice. A trilha sonora é muito embalada. Certas trilhas me lembraram da semelhante em estilo Black Case, de Killerblood.
Dandy Ace é mais uma das provas incontestáveis de que o mercado brasílio tem muito a oferecer tanto em estilo quanto jogabilidade. Mesmo o quesito estético não influenciar ou lembrar muito da nossa cultura, o jogo traz sutis referências ao nosso dia a dia, sendo, para mim, “Severino, o Guardião” o melhor deles. Hora de entrar para o mundo das ilusões e mesmerizar o público com Dandy Ace.
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